Como me aproximar de meu filho adolescente?
CEPAP - Centro Paulista de Psicologia
São inúmeras as vezes que pais nos procuram e perguntam, Dra. Meu filho mudou de repetente e não sei agora como me aproximar?
A fase da adolescência é caracterizada por um tempo de descobrimento e incertezas, mas ao mesmo tempo, por ser um momento onde se estabelece uma identidade é fundamental para os adolescentes pertencer a algum grupo e este grupo pode ser o que vai despertar nele os melhores ou os piores desejos.
Como então os pais podem participar ativamente desta fase?
É natural com o passar dos anos esquecermos como a adolescência pode ser cheia de dúvidas, sentimentos que julgamos esquisitos e perguntas do tipo Quem sou Eu? Por isso as inseguranças podem crescer e consequentemente o afastamento dos pais permeado pelos pensamentos de –Eles não me entendem! Mas vamos lá, como então amenizar os efeitos deste período e estimular o contato entre pais e filhos?
A primeira dica é:
- Passe mais tempo com seu filho, isso mesmo! Passe mais tempo com ele, mesmo que de inicio seja sem falar nada, fique ali com a atenção voltada para ele, no começo ele pode achar um “saco”, mas ele quer isso e precisa de você por perto!
- Se interesse pelas coisas que ele faz e gosta, muitas vezes pela falta de tempo do dia-a-dia a atenção direcionada dos pais é somente no momento de cobrar uma lição de casa, notas melhores ou uma tarefa, mas tão importante quanto isso é estar com ele enquanto joga videogame, assiste um filme, etc.
- Fale um pouco sobre sua adolescência, quando você da a chance para seu filho ou filha conhecer sobre sua adolescência (alegrias e dores) você o ajuda a construir a noção de tempo, mostrando que as coisas passam, pois você pode até não se lembrar, mas durante a adolescência é normal vermos as coisas com uma intensidade que parece que vai durar para sempre.
Com estas dicas em pratica, você já pode ajudar seu filho a ter maior segurança e encontrar elementos de identificação também dentro de casa e se precisar de maior ajuda conte conosco!
Com carinho,
Talita Simoes
Psicóloga
Terapeuta Cognitivo Comportamental