Já ouviu falar no Transtorno de Personalidade Borderline? Aqui falamos o que é e como ele afeta o dia a dia de quem enfrenta.

O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é um transtorno caracterizado por um padrão persistente de instabilidade nos relacionamentos interpessoais, na autoimagem e nos afetos, além de impulsividade. As pessoas com TPB podem experimentar intensas variações de humor, medo de abandono e dificuldades em manter relações estáveis. Os sintomas principais incluem:

• Instabilidade Emocional: Sentimentos intensos e flutuantes, como ansiedade, irritabilidade e tristeza, que podem durar horas ou dias.
• Relacionamentos Instáveis: Relações intensas, com extremos de idealização e desvalorização.
• Medo de Abandono: Medo exagerado de ser abandonado ou rejeitado, levando a comportamentos desesperados para evitar a separação.
• Autoimagem Instável: Mudanças de identidade e autoimagem, com sentimentos de vazio ou falta de propósito.
• Impulsividade: Comportamentos impulsivos e prejudiciais, como gastos excessivos, abuso de substâncias ou compulsão alimentar.
• Problemas de Controle da Raiva: Raiva intensa e inadequada, dificuldade em controlar a raiva.

Como o TPB Pode Afetar o Dia a Dia?

Relacionamentos:
Nos relacionamentos, o indivíduo que enfrenta TPB apresenta dificuldade em manter relações estáveis devido a flutuações extremas. Costuma sofrer com discussões intensas e mal-entendidos frequentes com parceiros, amigos e familiares, além de o medo de abandono gerar apego excessivo para evitar a sensação de abandono.

Vida Profissional:
Em situações relacionadas ao trabalho, costuma apresentar instabilidade emocional que afeta a interação com colegas , mas o maior prejuízo se refere à impulsividade, pois este sintoma marcante pode levar a decisões impulsivas.

Autocuidado e Rotina:
A oscilação emocional de quem enfrenta TPB pode dificultar a manutenção e rotina que levam a negligência do autocuidado básico, como alimentação ou sono.

O tratamento do TPB geralmente envolve psicoterapia, eficaz em ajudar as pessoas a gerenciar suas emoções e melhorar suas habilidades interpessoais. A medicação também pode ser utilizada para tratar sintomas específicos, como depressão ou ansiedade. O apoio de uma rede de amigos e familiares, e a educação sobre o transtorno são cruciais para a recuperação e o manejo.

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