Você sabia que o fim de um relacionamento também pode ser um processo de luto?
CEPAP - Centro Paulista de Psicologia
Quando pensamos em luto, geralmente associamos à perda por falecimento. Mas a psicologia nos mostra que o luto vai além: ele também pode ser vivido após o fim de um relacionamento amoroso.
Encerrar uma relação envolve muito mais do que apenas seguir caminhos diferentes. É um processo emocional profundo que pode trazer dor, confusão, saudade, medo e até mesmo alívio. Não é raro que, nesse momento, as pessoas sintam como se estivessem perdendo parte de si mesmas — e, de certa forma, estão.
No livro Comer, Rezar, Amar, Elizabeth Gilbert escreve sobre o fim de seu casamento, mas a perda não se limita ao parceiro. Ela narra a perda da versão de si mesma que existia dentro daquela relação — um eu que já não fazia mais sentido. Essa reflexão é poderosa, pois nos lembra que, ao encerrar um ciclo, não sofremos apenas pela ausência do outro, mas também pela mudança interna que esse rompimento provoca.
Por que o término pode ser um luto?
O luto após o fim de um relacionamento envolve o enfrentamento de sonhos interrompidos, rotinas desfeitas e até a necessidade de redescobrir quem somos fora daquele vínculo. Pode haver negação, raiva, tristeza profunda e, com o tempo, aceitação — fases muito semelhantes às do luto tradicional.
É importante entender que esse processo é legítimo. Sentir dor, ter recaídas e precisar de tempo são partes naturais de uma reconstrução emocional. O cuidado com a saúde mental nesse momento é essencial para que a pessoa consiga elaborar essa perda, fortalecer sua autoestima e seguir em frente de forma mais consciente.
Se você está passando por uma situação como essa, nós do Cepap podemos acolher você com todo cuidado e ajudá-lo(a) a passar por esse momento difícil. Estamos aqui por você!
—
Imagem do Freepik
O uso de imagens serve para fins ilustrativos, não visa lucros.