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Baixa Autoestima Infantil

Baixa Autoestima Infantil

CEPAP - Centro Paulista de Psicologia

A baixa autoestima pode aparecer em vários momentos da vida, mas quando falamos das crianças este sentimento tem uma relação direta com a forma como eles veem o mundo e como as figuras de autoridade (pais ou cuidadores) tem desenvolvido seu papel.

Baixo desempenho escolar, dificuldade de interagir com os colegas, desistência fácil quando a atividade parece ser mais complexa, não acredita ser capaz de realizar determinadas tarefas, isolamento e insegurança, são alguns sintomas típicos da baixa autoestima.

Tais sintomas podem aparecer em diversas situações, mas em alguns casos, chego a me perguntar: – qual abandono esta criança sofreu? O mais interessante é que na maioria das vezes quando me aproximo, descubro que há uma estrutura familiar que parece perfeita e sólida, mas infelizmente alguma coisa não bate, tem algo que destoa e precisamos cuidar disso.

Pare um minuto e pense quanto tempo do seu dia você dedica inteiramente ao seu filho, sem estar no celular, com a janta no fogo ou com o computador e TV ligados. Sabemos o quanto isso é difícil em tempos onde pai e mãe trabalham e após um dia exaustivo tudo o que querem é descansar.

Para o bem ou mal, aquilo que fazemos ou deixamos de fazer são determinantes para o desenvolvimento dos pequenos e mudar alguns hábitos pode transformar todo o futuro deles. Aproveite então para neste momento repensar o contato que tem tido com seus filhos. É preciso ouvir, respeitar, dialogar e estabelecer limites. Saiba que eles estão constantemente em busca de aceitação, afeto e reconhecimento verdadeiro dos pais.

Abaixo estão 5 atitudes que contribuem na alteração deste cenário e podem lhe ajudar a espantar a baixa autoestima:

  1. Reserve um tempo diário para brincar com seu filho e deixe que ele guie a brincadeira.
  2. Não compare seu filho a outras crianças, quando pensar em fazer isso, busque compara-lo a ele mesmo, mostrando situações que ele já conseguiu.
  3. Demonstre interesse e orgulho pelas conquistas que ele alcança.
  4. Quando executar uma tarefa que ele possa te ajudar, convide-o e deixe este momento divertido.
  5. Perante situações de mau comportamento ou insucesso, procure criticar a ação e não a criança.

Com estas pequenas atitudes você favorece a formação de um adulto mais equilibrado e autoconfiante.

Abraços!

Talita Simões

Psicóloga

Centro Paulista de Psicologia

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