Como o sono e a falta dele interferem na saúde mental das mulheres.

O dia começa cedo e termina à tarde. Entre trabalho, estudos, família e demandas da rotina, a lista de tarefas parece não ter fim. E, no meio de tudo isso, muitas mulheres se veem presas à ideia de que precisam dar conta de tudo.

A chamada Síndrome da Mulher Super-Herói reflete essa realidade: a sobrecarga de responsabilidades que, muitas vezes, leva à exaustão física e mental. Mas há um preço alto a se pagar por essa busca incessante por produtividade: a falta de sono. Afinal, se o tempo não é suficiente, o descanso acaba sendo a primeira coisa a ser sacrificada. O problema é que dormir pouco não significa apenas cansaço – a privação do sono pode afetar profundamente a saúde mental das mulheres.

O sono é essencial para a regulação emocional. Quando dormimos, nosso cérebro processa memórias, reorganiza emoções e libera substâncias importantes para o equilíbrio do corpo e da mente. A privação do sono, por outro lado, pode causar:

🔹 Aumento da ansiedade – noites mal dormidas intensificam pensamentos acelerados e preocupações excessivas.
🔹 Maior risco de depressão – a falta de descanso afeta neurotransmissores ligados ao humor, como a serotonina.
🔹 Irritabilidade e dificuldade de concentração – a mente cansada responde com impaciência, lapsos de memória e menor capacidade de resolver problemas.
🔹 Desequilíbrio hormonal – noites mal dormidas desregulam hormônios do estresse e podem impactar até o ciclo menstrual.

O descanso não é um privilégio – é uma necessidade. E reconhecer isso faz parte do processo de autocuidado. Se você sente que a sobrecarga está afetando seu sono e sua qualidade de vida, buscar apoio psicológico no CEPAP pode ser um passo importante. A terapia ajuda a compreender as emoções, estabelecer limites e adotar hábitos mais saudáveis para equilibrar mente e corpo.

Dormir bem não é perda de tempo. Pelo contrário, é um ato de amor-próprio. Afinal, uma mulher que se cuida é uma mulher mais forte – e, acima de tudo, mais feliz.

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